É sempre bom
ouvir um político que anda por lá há muito tempo a contar-nos como tudo
aconteceu, e agora?
Foi no último
programa " Quadratura do Circulo ".
Os outros
intervenientes, Pacheco Pereira e Lobo Xavier, nem abriram a boca.
Claro que o
moderador também não.
Merece ser lido
REPASSANDO
ANTONIO COSTA abriu a boca
Quem viveu muito acima das suas possibilidades nas
últimas décadas foi a classe política e os muitos que se alimentaram da enorme
manjedoura que é o orçamento do estado. A administração central e local
enxameou-se de milhares de "boys", criaram-se institutos inúteis,
fundações fraudulentas e empresas municipais fantasma. A este regabofe
juntou-se uma epidemia fatal que é a corrupção. Os exemplos sucederam-se. A
Expo 98 transformou uma zona degradada numa nova cidade, gerou mais-valias
urbanísticas milionárias, mas no final deu prejuízo. Foi ainda o Euro 2004, e a
compra dos submarinos, com pagamento de luvas e corrupção provada, mas só na
Alemanha. E foram as vigarices de Isaltino Morais. A que se juntam os casos de
Duarte Lima, do BPN e do BPP, as parcerias público-privadas 16 e mais um rol
interminável de crimes que depauperaram o erário público. Todos estes negócios
e privilégios concedidos a um polvo que, com os seus tentáculos, se alimenta do
dinheiro do povo têm responsáveis conhecidos. E têm como consequência os
sacrifícios por que hoje passamos.
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